Aluno (a):_________________________________________________________
Professora:_______________________________________________________
Turma:________________Turno:_______________Data:____/_____/________
Área de conhecimento: Língua Portuguesa
Gênero textual
Aventura
Uma narrativa de aventura consiste em ações desenvolvidas pelo protagonista de uma história de aventura, normalmente, é um valente herói que vive as mais surpreendentes situações. O aventureiro não se abate diante dos sucessivos desafios e envolve-se numa sequência de peripécias para escapar do perigo. A ação é um elemento fundamental da narrativa de aventura.
As aventuras não são poucas: caças a tesouros, visitas noturnas a cemitérios, perseguições de bandidos, uma enrascada em uma caverna, etc.
Uma aventura de Pedro Malasartes
Pedro Malasartes, uma vez, arranjou um emprego de guardador de porcos. Mas ele vivia com raiva do patrão, que dava a ele pouca comida e pagava muito mal.
Um dia Pedro estava guardando os porcos perto de um lamaçal. Então passou por ali um homem que quis comprar os animais. Pedro Malasartes fingiu que era dono deles e vendeu os porcos todos, com a condição de ficar com seus rabos.
Assim que o homem foi embora, enterrou os rabos com a ponta de fora e começou a gritar pelo patrão:
— Patrão, patrão, os porcos se afundaram todos no lamaçal. Socorro! Patrão, patrão!
O patrão, ouvindo o berreiro, veio correndo. Quando viu os rabos na lama, pegou num dele e puxou, pensando que puxava um porco. Mas só saiu o rabo mesmo.
Então, Pedro Malasartes, muito desabusado, preveniu o patrão:
— Assim não, patrão, que o rabo não aguenta. Eles só saem daí se a gente arrancar com a pá.
— Pois vá buscar a pá, anda! Traga logo as duas.
Pedro Malasartes correu até a casa. Ele sabia que o patrão guardava duas bolsas de dinheiro bem escondidas. Então ele pediu à patroa as duas bolsas, dizendo que o patrão é que tinha mandado. A mulher ficou desconfiada.
Então, Pedro gritou de longe para o patrão, fazendo grandes gestos:
— Não é para pegar as duas?
O patrão, pensando que ele estava falando de pás, confirmou:
— As duas! Todas as duas!
A mulher entregou as duas bolsas a Malasartes, que caiu no mundo e nunca mais voltou.
Interpretando o texto
1- Há quantos parágrafos no texto?
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2- Qual é o título da história?
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3- Quem conta a história nesse texto? Essa pessoa também participa da história? Explique.
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4- Que outro título você daria? Por quê?
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5- Onde você imagina que ocorreu a história?
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6- Quem é o personagem principal?
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7- Por que Pedro Malasartes vivia com raiva de seu patrão?
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8- Pedro Malasartes, nesta história, fez duas grandes trapaças. Quais?
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9- Como O Pedro conseguiu enganar a patroa?
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10- Você acha que Pedro Malasartes agiu certo fazendo as trapaças. Por quê?
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11- Copie o 4º parágrafo passando para o feminino.
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Produção de texto
Pedro Malasartes nessa história fez uma travessura. Quem nunca fez travessura na vida, ou inventou uma, ou narrou a de um amigo? Faça agora sua redação sobre alguma aventura engraçada, depois ilustre-a.
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Gênero textual
Conto
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranquila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa Uhmmm! Que delícia!
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obrigada, minha netinha - disse o lobo, disfarçando a voz de trovão.
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É pra te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É pra te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa.
Aquela menina não parava de perguntar...
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É pra te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção. Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
- Não se desespere pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima a baixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
“O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
Interpretação do texto
1. Quais são os personagens desse conto?
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2. O que o lobo diz à Chapeuzinho Vermelho, que é justamente o contrário do que ele é?
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3. Por que o lobo começou achar “a brincadeira sem graça”?
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4. Por que, segundo o texto, Chapeuzinho Vermelho seria a sobremesa do lobo?
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5. Quando o lobo estava prestes a devorar Chapeuzinho os caçadores
chegaram e o mataram. Como os caçadores descobriram que a vovó
ainda estava viva?
chegaram e o mataram. Como os caçadores descobriram que a vovó
ainda estava viva?
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Área de conhecimento: Língua Portuguesa
Gênero textual
Crônica
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base
fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura
agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se
identifica com as ações tomadas pelas personagens.
Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais,
revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que
utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em
uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo
íntimos com o leitor.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo
de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a
ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala dos personagens, a
exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas
crônicas.
Mãe “ajuda” filho bombeiro com incêndio
Joy
Glassman, 60, foi presa em Mount Shasta (Califórnia) por provocar cinco
incêndios. Ela queria ajudar a carreira de bombeiro de seu filho, Jason
Robertson. Ela foi solta após pagar fiança de dez mil dólares e pode ser
condenada a vinte anos de prisão.
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Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 de ago.
1995.
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Mãe é fogo
O que tenho a dizer de
minha condenação? É injusta, ora. A sentença mais injusta já proferida nos
Estados Unidos. O mínimo que posso dizer desse juiz é que não conhece coração
de mãe. Então não sabe que mãe tem de fazer tudo por seu filho? Será que a mãe
desse senhor não se esforçou para que ele fosse juiz?
Bem, o meu Jason não
queria ser juiz. Nem médico, nem engenheiro, nem professor. Queria ser
bombeiro. Quando me anunciou sua decisão, fiquei desesperada. Mas ele me falou
com tanto entusiasmo da profissão - chegou a imitar para mim o som da sirene do
corpo de bombeiros - que tive de ceder. E aí lembrei que, desde criança,
gostava de apagar fogo. Era um problema manter o fogão aceso. Jason ia lá e
despejava um balde d'água em cima da chama. Churrasco, então, era coisa que nem
se podia cogitar. Era acender a churrasqueira e Jason já
estava de mangueira em punho.
Mas então ele foi aceito
no Corpo de Bombeiros da cidade. Parecia muito feliz, mas um dia veio me procurar,
em prantos. O que foi? Perguntei aflita. Jason soluçava tanto que nem
podia falar. Finalmente se acalmou e disse, numa voz sumida:
- Pouco incêndio...
De
imediato compreendi seu drama. Mount Shasta é uma cidade pequena, não tem muito
o que incendiar. Pior: não há habitante que não tenha o seu extintor de
incêndio. É uma coisa patológica, o temor deles é o fogo.
Fiquei consternada. Mas
de imediato resolvi: aquele era o momento em que meu filho precisava de mim e
eu não lhe falharia. Ele teria a minha ajuda pronta e incondicional. A ajuda
que só uma mãe pode dar ao filho.
Mas... Ajuda em quê? Eu
não podia andar pelas casas convencendo as pessoas a atirar cigarros acesos em
cestas de lixo. Eu não podia roubar extintores. O que eu podia fazer - e
confesso que estremeci quando a idéia me ocorreu - era arranjar uns incêndios
para o meu filho.
Não seria fácil. Em
primeiro lugar, tenho medo do fogo. Depois, tinha de avaliar cuidadosamente os
incêndios que provocaria. Nem tão grandes que submetessem o meu Jason ao
perigo, nem tão pequenos que ele os rejeitasse com desprezo. Tarefa espinhosa,
portanto, mas o que não faz uma mãe quando está a ajudar o seu filho?
Devo dizer que me saí
extremamente bem. Provoquei cinco incêndios, todos belíssimos, com muita chama,
muita fumaça, muita gente ao redor. Em todos o meu Jason brilhou, o que me deu
entusiasmo. Comecei a pensar em coisas realmente grandes - a municipalidade,
quem sabe a Casa Branca, quem sabe o Capitólio. Foi aí que me prenderam.
Uma injustiça, como
falei. Mas a minha carreira de mãe incendiária não está, de forma alguma,
terminada. Os carcereiros que se cuidem. Prisão alguma é à prova de fogo.
Moacyr
Sciliar. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 15 ago. 1995.
Casa Branca é a residência oficial
do presidente dos Estados Unidos, em Washington.
O Capitólio
é a sede do Congresso dos Estados Unidos.
Casa Branca é a residência oficial
do presidente dos Estados Unidos, em Washington.
O Capitólio
é a sede do Congresso dos Estados Unidos.
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Kd a porra do gabaritooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo??????????????
ResponderExcluirF. Gabarito...
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